Serro e Diamantina: cidades irmãs


17.08.2018

Irmandade consolidada entre Diamantina e Serro

Os prefeitos de Diamantina e Serro, Juscelino Brasiliano Roque e Guilherme Simões Neves, respectivamente, assinaram no dia 28 de Julho, Protocolo de Intenção de Irmandade com o objetivo de fortalecer os laços de amizade e fraternidade entre os dois municípios, que somam mais de 300 anos de harmonioso convívio. O ato de irmanação entre os municípios é a consolidação dos laços de amizade e fraternidade que unem as cidades de Diamantina e Serro há mais de três séculos, num convívio respeitoso entre suas populações.

A assinatura do protocolo de Irmandade, que tem como proponente o Projeto Caminho de Saint-Hilaire e que será votado em breve pelas Câmaras Municipais dos dois municípios, representa a visão de futuro que emana de Diamantina e Serro. A proposta é consolidar-se um único corredor turístico, cultural, histórico, gastronômico, ambiental e medicinal-holístico unindo definitivamente Diamantina e Serro, duas joias do barroco mineiro, brasileiro e mundial, trazendo um grande impulso para o desenvolvimento na região.

A solenidade de assinatura do Protocolo de Intenção de Irmanação dos municípios aconteceu durante a Vesperata, importante evento cultural musical de Diamantina. Presente também à solenidade, o adido de Cooperação e Ação Cultural da Embaixada da França para Minas Gerais, Philippe Makany.

A irmandade é simbolicamente representada por dois ilustres serranos: Francisca da Silva, a Chica da Silva – Escrava liberta que quebrou paradigmas de uma sociedade aristocrática do antigo Arraial do Tijuco (Diamantina); e José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, considerado um dos maiores compositores de música sacra do século XVIII das Américas. Lobo de Mesquita viveu também no antigo Arraial do Tijuco, onde compôs grande parte de suas obras e foi organista titular da Igreja de Nossa Senhora do Carmo.

Outros ilustres brasileiros originários da região foram fundamentais para a liberdade e desenvolvimento do Brasil. Entre eles o jornalista serrano Teófilo Ottoni e o estadista diamantinense Juscelino Kubistchek, personagens que deixaram seu legado e contribuíram para a formação cultural e histórica do território.

Diamantina e Serro compõem ainda o território comum, que acolheu grandes viajantes e pesquisadores do velho continente, no século XIX, como o naturalista francês Auguste de Saint Hilaire. O naturalista documentou a grande afeição pelas nossas terras e sua gente, pelo alto grau de cultura e de hospitalidade encontrados nestas províncias.

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