Serro: 323 anos de fundação. 311 anos de elevação à Vila.


24.01.2025

Como tudo começou...

Sede de uma das quatro primeiras comarcas da Capitania das Minas Gerais, a antiga Vila do Príncipe do Serro Frio, hoje, cidade do Serro, ainda guarda as características das vilas setecentistas mineiras o que lhe valeu ser o primeiro município brasileiro a ter seu conjunto arquitetônico e urbanístico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional(Iphan) em abril de 1938. 

Em 1702, uma bandeira chefiada por Antônio Soares Ferreira descobriu as minas de ouro de Ivituruí, que em língua indígena significa Serro Frio, "um nevoeiro denso que invade a parte alta da serra acarretando grande baixa de temperatura e sendo acompanhado de vento mais ou menos forte e constante". Assim é descrito o típico clima da região.

Em pouco tempo um grande número de aventureiros chegou ao local atraído pelo ouro que brotava fácil nas cabeceiras do Jequitinhonha e seus afluentes. Em 1711, o sargento-mor, Lourenço Carlos Mascarenhas, foi nomeado superintendente das minas de ouro da região para manter a ordem e a justiça. A prosperidade do arraial motivou, então, sua elevação ? vila no ano de 1714, quando, então, ganhou o nome de Vila do Príncipe. Com a criação da Comarca do Serro Frio a vila passou a ser sede. Em 6 de março de 1838 a vila foi elevada a cidade com a denominação de Serro.

Suas igrejas impressionam pela qualidade da ornamentação e pela pintura em perspectiva nos forros. Ao lado do seu acervo histórico-arquitetônico, representado pelos belos monumentos religiosos e notável conjunto de sobrados, o Serro guarda também outro importante aspecto de sua riqueza cultural do passado: as tradições folclóricas, as festas religiosas e a peculiar gastronomia. O Queijo do Serro, o mais famoso produto da região, tem um papel fundamental na economia do município. 

Hino do Serro

Letra: Malaquias Aguiar Dumont • Música: Mozart Bicalho • Instituido em 29/01/1714

Você pode ouvir o hino clicando aqui.

No alto azul do Espinhaço
Cheio de ouro e cristais
Qual águia fitando o espaço
Serro de Minas Gerais.

Das guerras no alvoroço
De espada ? cinta e fuzil
De lenço branco ao pescoço
Lutando pelo Brasil.

Terra de mil poesias
De alegrias e dores
De lendas, melancolias
De faustos e de amores.

Noites amenas e belas
Céu feérico de luar
Onde um rosário de estrelas
Convida a alma a rezar.

Campos mais verdes que o mar
Águas claras, céu de anil
Ouro amarelo a lembrar
Cores do nosso Brasil.

No alto azul do Espinhaço
Cheio de ouro e cristais 
Qual águia fitando o espaço
Serro de Minas Gerais

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