Sardenha, beleza e sofisticação na ilha italiana


16.01.2020

Como reconhecem os próprios italianos, a Itália mais bonita está, de fato, fora da “bota”. A Sardenha é uma grande ilha a oeste da Itália continental. Alguns estudiosos creem que a Sardenha seja parte da lendária Atlântida, eternizada nos diálogos de Platão.

Não é para menos. O azul turquesa da água que colore todo o Mar Mediterrâneo ganha na Sardenha um brilho especial. Diferente de outras ilhas na região, a Sardenha não é lugar para um “bate e volta”, partindo da Itália. Pelo contrário, tem atrativos para, pelo menos, 10 dias ou mais de encantamento.  

O voo de uma hora partindo de Roma chega à cidade de Olbia, uma das portas de entrada da ilha, próxima dos principais pontos turísticos. Chove pouco na Sardenha. Na melhor temporada da ilha, o verão, a temperatura passa dos 40 graus em alguns lugares. O que não chega a ser desagradável, pois tem sempre um vento e a água fica menos fria, mais convidativa para um mergulho cristalino. À noite, a temperatura cai um pouco e fica bem agradável para passear pelas orlas das cidades.

O arquipélago de La Maddalena, próximo a Porto Cervo, o centro do agito, é um conjunto de ilhas verdadeiramente paradisíacas, onde se chega, maravilhado, a bordo de um veleiro. É considerado o ponto alto de beleza na ilha, opinião que os próprios sardos dividem com o Golfo de Orosei, também deslumbrante.

A Costa Esmeralda encanta pelo refinamento dos equipamentos de turismo e seus frequentadores em iates de luxo, o que torna a Costa um dos destinos mais sofisticados do Mediterrâneo. As praias charmosas de San Teodoro e Budoni são palco de gente bonita sentada às mesas nos bares ao ar livre e o incansável azul turquesa do mar.

Come-se muito bem na Sardenha. Um prato tradicional é o Porceddu (na língua nativa) ou porqueto, (em italiano). Um leitão pequeno assado inteiro, durante 4 horas, banhado em filu'e ferru, uma espécie de grappa local e temperado com sal, pimenta, louro, alho e murta. O ravióli de acelga, noz moscada, açafrão, molho de tomate, chamado culingiones, é servido em todo lugar.

Das iguarias mais conhecidas, o queijo Pecorino sardo classificado como Denominação de Origem Contralada - DOC é a mais célebre no mundo inteiro. Ele é feito com leite de ovelha (pécora em italiano), de uma raça especial que se alimenta nos pastos naturais da ilha, daí seu singular sabor picante e intenso.

A criação de ovelhas na ilha é uma atividade que remonta aos anos de 1600 a.C., tradição mantida pelos cartagineses, a partir do século VI a.c.

A Sardenha é puro sonho de viagem.

Paulo Queiroga

Voltar
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência. Ao navegar no site, você concorda com a nossa política de privacidade e uso de cookies.