José Aparecido de Oliveira é homenageado na Academia Mineira de Letras


Embaixador Lauro Moreira, Prefeito José Fernando e Rogério Faria Tavares durante homenagem na academia mineira de letras

10.09.2019

O embaixador Lauro Moreira e a Academia Mineira de Letras prestaram uma grande homenagem ao legado de José Aparecido de Oliveira e à lusofonia, com palestra sobre a CPLP e recital de poesias

A Academia Mineira de Letras recebeu a palestra “José Aparecido de Oliveira e a Lusofonia”, proferida pelo embaixador Lauro Moreira, no dia 19 de agosto, uma segunda-feira, às 19h30. Muito prestigiada a noite, a apresentação abordou o conceito e o significado da lusofonia, mostrando que o fenômeno não se limita apenas à questão da língua portuguesa, como bem enfatizou o acadêmico Angelo Oswaldo, que fez a recepção ao palestrante da noite em nome da Academia Mineira de Letras.

A homenagem contou ainda com a presença dos filhos de José Aparecido, José Fernando e Maria Cecília, os netos, José Fernando Filho e Maria Luíza; além do presidente da Academia Mineira de Letras, Rogério Faria Tavares; o cônsul de Portugal, Rui Almeida; o presidente da Câmara Municipal de Conceição do Mato Dentro, vereador Cláudio Alexandre e o vereador João Marcos; entre muitos amigos de José Aparecido, admiradores, acadêmicos, jornalistas e juristas.

Em sua conferência, Lauro Moreira destacou o papel decisivo de José Aparecido como mentor da criação da CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, estruturada quando Aparecido foi embaixador do Brasil em Portugal. “O português é o terceiro idioma mais falado no mundo ocidental, o primeiro do hemisfério sul e o que mais cresce atualmente em número de falantes. Somos cerca de 260 milhões de lusófonos e, de cada cinco deles, quatro são brasileiros”, comentou Lauro Moreira. 

Após a palestra, o embaixador apresentou o seu recital “Vozes poéticas da lusofonia”, em que, como o próprio nome sugere, interpretou algumas das vozes mais importantes da poesia lusófona, espalhadas pelos oito países onde a língua portuguesa está presente (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau e Timor Leste).

Assim como na apresentação inicial, a declamação buscou se aproximar da sensibilidade, da missão e dos ideais de José Aparecido de Oliveira: “Palestra e recital são complementares e integram-se naturalmente em um todo harmônico e equilibrado”, explicou Lauro Moreira.

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