Bulgária - Destino europeu surpreendente e barato


Catedral de Alexandre Nevsky https://viagemeturismo.abril.com.br/ paises/bulgaria/

22.08.2018

A Bulgária, no Leste Europeu, com 7.5 milhões de habitantes, faz divisa com a Romênia, Turquia, Grécia e o Mar Negro ao Leste. O resultado é uma mistura cultural de búlgaros, armênios, ciganos, judeus e outros povos, que surpreendem o visitante. 

Sua História registra rastros culturais dos trácios, persas, celtas, macedônios gregos, romanos, bizantinos, otomanos e soviéticos russos e uma grande quantidade de sítios arqueológicos. 

A Capital, Sofia, ostenta várias igrejas e monumentos religiosos. A maioria da população segue a religião ortodoxa, ramo do Cristianismo, que se desligou do papado e dividiu a sede do Cristianismo entre Roma e Constantinopla. Hoje, a Igreja Ortodoxa é a segunda maior confissão religiosa do mundo, atrás apenas da Igreja Católica Romana.

Igreja Alexander Nevsky

O templo mais conhecido é a impressionante igreja Alexandre Nevsky, construída em homenagem a São Cirilo e são Metódio, entre 1882 e 1912. A arquitetura em estilo ortodoxo e as imagens e pinturas merecem um estudo detalhado, mas, não podem ser fotografadas. 

Outro templo maravilhoso em Sofia é a Igreja de São Nicolau. As cúpulas douradas, os entalhes e o peso solene da arquitetura ortodoxa revelam a força da fé deste povo bravo.

A Igreja de São Jorge é encantadora. Ruínas de antiga rua construída pelos romanos no século IV, o hipocausto, um engenhoso sistema de aquecimento romano e os afrescos fazem do local um tesouro de arquitetura e arte.

Para além dos monumentos religiosos

Não são apenas as igrejas e a história que fascinam o viajante na Bulgária. As ruas movimentadas, a vida noturna, bares, restaurantes, as cervejas maravilhosas, a gastronomia (o yogurte búlgaro é considerado o melhor do mundo), praças com eventos públicos e a moçada jovem rompem com as tradições e colorem a cidade com hábitos da comunidade europeia contemporânea. 

Os preços em restaurantes e bares são muito baratos, os mais baixos da Europa. O salário médio está em torno de 530 Euros e mais de um quinto da população é empregada com um salário mínimo, que gira em torno de 1 euro por hora.

A dificuldade para o visitante é a língua. O alfabeto Cirílico e a pouca fluência da língua inglesa no país dificultam a comunicação. Mas, existem programas de smartphones, que leem as placas de rua e as traduzem em alfabeto latino. 

Não há voo direto do Brasil. É necessária uma escala em Frankfurt ou Munique.

Inesquecível este país rico em história, cultura e hospitalidade. E, principalmente, baixo custo para nós brasileiros acostumados aos altos preços na Europa.

Paulo Queiroga

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