Colonia del Sacramento - Uruguai
16.05.2018
Na ribeira norte do Rio da Prata, fica um charmoso vilarejo: Colônia Del Sacramento, capital do departamento uruguaio de Colônia. A cidade foi fundada em 1680, pelo então governador do Rio de Janeiro, Almirante Manoel Lobo.
Igrejas antigas, ladeiras calçadas em pedra, azulejos, paredes de pedra maciça, o casario e as luminárias marcam a colonização portuguesa. Pela localização estratégica, a Coroa Portuguesa, com apoio de comerciantes do Rio de Janeiro, via ali um cobiçado ponto para ampliar seus negócios com a América Espanhola. Mas a Espanha não abria mão da foz do rio da Prata para integrar seus domínios na América. Com isso, Colônia vira palco de briga centenária entre espanhóis e portugueses, para controle da península de San Gabriel.
O valor histórico do conjunto lhe justificou o título de Patrimônio Mundial da Humanidade, concedido em 1995 pela UNESCO.
A partir da Puerta de La Ciutadela, estão os principais museus e atrações, muitas delas em ruínas que, de certa forma, cria um clima mais mágico ainda ao centro histórico.
Farol e as ruínas do Convento de São Francisco Xavier.
O convento, parcialmente destruído por incêndio em 1857, ostenta um farol que ainda funciona. Do alto dos 118 degraus, dá para ver toda a cidade e a paisagem do rio da Prata.
Calle de lós Suspiros
A ruela calçada em pedras alinhadas, com as típicas “capistranas” portuguesas ao centro, que liga o porto ao centro histórico, abriga as casas mais antigas do vilarejo. A lenda local afirma que subir e descer a rampa por três vezes afasta todas as possibilidades de problemas amorosos. Por garantia, subi e desci a rua três vezes três.
Basílica Del Santíssimo Sacramento
A igreja, construída no século XVIII sobre a antiga capela erigida em 1680, é a mais antiga do Uruguai.
Próximo ao farol fica a Plaza Mayor. No seu entorno, árvores frondosas e as melhores lojas, restaurantes e cafés, museus e edifícios históricos completam o programa.
Para aproveitar o clima mágico dessa vila é bom preciso pernoitar ali, apreciar a iluminação noturna e sentir no coração aquele conjunto histórico.