4 tendências para a educação pós-pandemia
19.01.2021
Até o início de março de 2020, quem fosse pego em sala de aula usando um celular era visto com desconfiança pelos professores e corria o sério risco de ter o aparelho confiscado.
Hoje, depois de um isolamento social que já ultrapassa 10 meses, alunos em casa e a implementação das aulas a distância, o celular e outros gadgets como tablet e notebook se transformaram em verdadeiros aliados dos professores. A barreira do digital, que existia em boa parte das escolas, foi quebrada quase que à força, e a tecnologia assumiu papel de protagonista. Em um primeiro momento, de maneira desordenada.
O próximo desafio, vivenciado por escolas em todo o mundo, é incorporar o que foi conquistado em termos de digitalização e ferramentas de apoio e criar um projeto eficiente para a realidade pós-pandemia. Algo que deve contemplar a percepção de que o mundo mudou e que o conceito de sala de aula não se restringe mais a um espaço físico.
Neste artigo, apresentamos para você 4 tendências da educação para 2021 e os desafios dessas implementações.
- 1. Do ensino remoto emergencial ao intencional
Em artigo publicado no portal Ensino Superior, Janes Fidélis Tomelin, pró-reitor de Ensino EaD na faculdade Unicesumar, diz o seguinte: “A covid-19 passou a ser uma ameaça comum e nos moveu para o isolamento social e, consequentemente, para o que passamos a chamar de Ensino Remoto Emergencial.
Uma nova construção pedagógica apoiada por diferentes recursos tecnológicos surgiu, mas não foi uníssono. Fomos arrastados e, como não tivemos o melhor tempo de planejamento, algumas experiências foram aleatórias. Agora, vivemos um novo momento e já ouvimos falar em uma nova nomenclatura: Ensino Remoto Intencional.” Segundo o pró-reitor, este ensino abarca tanto o ensino presencial quanto o remoto, algo que será possível a partir da convergência digital, porque o conceito está ligado ao uso de diferentes dispositivos e funcionalidades que trabalham integrados ao mundo físico, potencializando a relação ensino-aprendizagem.
Assim, chegamos à primeira grande tendência para 2021: o ensino híbrido.
Aqui, na Netbil, acreditamos nesse modelo há anos e oferecemos uma série de ferramentas para aproveitar a tecnologia em sala de aula, algo que, agora, está se tornando unanimidade entre os profissionais da educação.
Segundo reportagem publicada pela Agência Brasil, “a mistura entre o ensino presencial e o online, que prevê um mix entre a sala de aula convencional e conteúdos produzidos com apoio de ferramentas de tecnologia, vai invadir mais fortemente a vida do estudante no mundo pós-pandemia”.
Evidentemente, nesse modelo, o celular, o tablet e o notebook passam a ser vistos como ferramentas e não como ameaça. Essa mudança de paradigma, aliás, parece ser um dos residuais mais ricos da pandemia, já que, de maneira forçada, introduziu pais, alunos e professores ao universo digital.
- 2. Trabalhando e aprendendo em qualquer lugar
Aqui, o conceito de sala de aula como único local de aprendizado dá espaço à ideia de que é possível aprender em qualquer lugar, desde que se tenha as ferramentas certas para isso.
Essa tendência conversa fortemente com o ensino híbrido, já que as aulas digitais podem ser assistidas em qualquer lugar. Mas vai além. Para Eliana El Badouy, publicitária, professora e especialista de inteligência de mídia e insights do consumidor, em entrevista ao portal Escolas Exponenciais, o intermédio da tela pode ficar no passado. “Existem tecnologias hápticas que vão ganhar uma atração significativa a partir do final desse ano, capacitando as empresas e as escolas a oferecerem, acredite se quiser, experiências táteis dentro de ambientes virtuais. O que eu estou falando é de mixed reality, ou seja, realidade mexida, onde eu tenho realidade aumentada e realidade virtual, simulando a interação física dentro de um cenário audiovisual”.
- 3. Pílulas de conhecimento
(nanodegrees/são formações online com menor tempo de duração)
As chamadas nanodegrees são pílulas de conhecimento não necessariamente ligadas aos conteúdos padrão da Base Nacional Comum Curricular, a BNCC. “São matérias não sequenciais, de construção de trilhas de formação e de conhecimento que sejam personalizadas e, em alguns casos, as trilhas podem ser discutidas junto aos alunos e as famílias”, explica Eliana El Badouy.
Aqui, vale ressaltar que a Netbil oferece Inglês e Artes como matérias formativas para a composição do currículo do aluno, dando autonomia às escolas e aos pais para decidir complementar a educação de acordo com as suas necessidades.
- 4. Gamificação
Oferecer games de aprendizagem para os nativos digitais é outra tendência apontada por especialistas. Por meio de pontuação e recompensas, os alunos são convidados a jogar e aprender de forma divertida.
Além disso, o perfil dos alunos também mudou muito nos últimos anos. O modelo de ensino tradicional já não é capaz de atrair os estudantes e mantê-los motivados. Nesse sentido, a tecnologia pode ser usada para dinamizar as atividades e tornar o aprendizado mais interativo, garantindo mais autonomia para professores e alunos.
O aluno é instigado a investigar e explorar o conteúdo didático para encontrar respostas e evoluir no jogo. Ao inserir os jogos no projeto pedagógico, o professor acaba estimulando o aluno a aprender de uma maneira mais leve e dinâmica”.
Desafios para alunos e professores
Para que todas essas tendências sejam postas em prática, é preciso prever que todos os alunos tenham acesso à internet, equipamentos adequados e professores capacitados a utilizá-los de maneira produtiva. Isso está longe de ser um desafio trivial. Vamos à realidade: segundo reportagem da BBC, uma pesquisa do Datafolha para as fundações Lemann, Itaú Social e Imaginable Futures com pais ou responsáveis de 1.556 estudantes de escolas públicas do país concluiu que 1 em cada 5 estudantes ficaram sem realizar atividades remotas da escola por falta de acesso.
Assim, essa nova educação deve prever acesso e conteúdos completos no ensino presencial, ao mesmo tempo em que os governos devem enxergar o acesso à internet como necessidade básica.
Já os professores precisam buscar aperfeiçoamento para aproveitar todos os recursos digitais com proficiência. A professora de Ciências Tainana Rabelo, em reportagem publicada pelo jornal Correio da Bahia, conta que “Levar minha aula para o mundo virtual foi um dos meus maiores desafios enquanto educadora. Isso me incentivou a buscar uma pós-graduação na área em Psicologia Educacional para que eu pudesse auxiliar meus alunos que estavam com dificuldade de reter o conhecimento durante as aulas on-line”. Tainana está no caminho certo, já que o perfil profissional dos professores está mudando e exigirá o desenvolvimento de novos saberes.
De acordo com o Fórum Econômico Mundial, as principais competências comportamentais exigidas pelo mercado de trabalho são:
- Pensamento crítico, analítico e inovador;
- Flexibilidade cognitiva e aprendizagem ativa;
- Criatividade, originalidade e iniciativa;
- Resolução de problemas complexos;
- Liderança e influência social;
- Inteligência emocional.
Para os professores, isso pode se traduzir em uma maior abertura para o novo, a capacidade de aprender a aprender, pensar fora da caixa para encantar os alunos, saber lidar com as novas variáveis do mundo pós-pandemia, motivar alunos a participarem ativamente da construção do saber e educar de maneira mais ampla, considerando o aluno de maneira integral.
CONCLUSÃO
Saber trilhar os novos caminhos do conhecimento é um enorme desafio para as escolas. E nós, da Netbil Educacional, estamos prontos para apoiar seus alunos e professores para o uso otimizado das novas ferramentas para a educação híbrida.
- Acesse o nosso site: www.netbil.com.br e conheça nossas soluções e faça parte com a gente da escola do futuro que estamos construindo hoje.
- Material Didático: (Berçário, Educação Infantil, Fundamental 1 e 2)
- Apostila Digital: (Educação Infantil, Fundamental 1 e 2) - Todo o conteúdo do material impresso disponível em formato de livro digital, que pode ser utilizado nos computadores, lousa digital e outros.
- Avaliações diagnósticas: Banco de dados com questões de matemática e português, baseadas nos Descritores do MEC.
SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS
- Portal de Gestão Escolar: Núcleo Escolar – Cadastros de escolas, gestores, professores, responsáveis, alunos, turmas, boletim escolar, salas, grade de horários, aulas, faltas, comunicados, ocorrências, diário de classe, Provas On Line, Videoaulas, Formação continuada dos educadores, etc.
- Jogos Pedagógicos: Atividades interativas que promovem o enriquecimento curricular e auxiliam o professor em sua prática pedagógica, planejamento e aplicação de conteúdos para Educação Infantil, Anos Iniciais e Anos Finais do Ensino Fundamental.
- Aulas on-line: Permite ao professor criar e ministrar aulas on-line com cerca de até 300 alunos por aula, quantas vezes quiser e pelo tempo que precisar.
Hélio Miranda - (31) 98444-2773
Cecília Oliveira - (31) 99105-1625