Por dentro da mineração
19.09.2022
Você já parou para pensar como seria sua vida sem a mineração?
Essa pergunta provoca uma reflexão a princípio simples, porém de grande relevância quando referimos ao tema. Para responder essa pergunta é preciso pensar o que fazemos no dia a dia que está relacionado com a atividade mineraria, seja de forma direta ou indireta.
Para iniciar, podemos falar de diversos pontos como: transporte, equipamentos, construção civil, geração de emprego e renda etc. E, ainda, relacionar como essas atividades estão vinculadas ao desenvolvimento econômico.
Além dos aspectos citados, a mineração é a base para produção agrícola, pelo uso de fertilizantes, que possibilidade sustentar o crescimento populacional mundial e também, da revolução energética que vivemos, pela demanda de substâncias como grafite, lítio, nióbio, titânio, cobalto, cobre e níquel.
Estamos vivendo fortes transformações tecnológicas, com avanços na tecnologia da informação, carros elétricos e, especialmente, produção de energia de fontes limpas e renováveis. Todos esses setores dependem não só da condição produtiva atual da mineração, mas principalmente, do crescimento da produção mineral. E para isso, tem um elemento que é primordial, que possibilita a fabricação de equipamentos hospitalares, máquinas agrícolas, materiais utilizados na construção civil, equipamentos fitness e diversos outros, esse elemento é o ferro.
Apesar de abundante na crosta e terrestre, as jazidas de ferro estão cada vez mais escassas, pois há uma intensa procura por sua extração. Com o ferro, é produzido o aço, que é matéria prima para produção de bens de consumo, bens duráveis e construções. Consequentemente, possibilitando a produção agrícola, geração de energia e novas habitações.
Uma vez que a atividade mineraria é indispensável para o desenvolvimento econômico e social, nosso desafio passa a ser conciliar os três pilares da sustentabilidade sendo eles desenvolvimento econômico, social e ambiental, entendendo assim que desenvolvimento sustentável não possui o significado de crescer menos economicamente, mas sim fazer com que a economia cresça com uma maior responsabilidade ambiental. Neste sentido, a busca por um meio ambiente ecologicamente equilibrado, segundo o artigo 225 da Constituição da República Federativa do Brasil é um direito de todos e tem como fundamento a manutenção da vida, garantida tanto à geração atual quanto às gerações futuras.