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Servidora do TRE eterniza em poema o carinho e as memórias construídas no Serro


19.08.2025

Luciana, recentemente transferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), expressou em versos o carinho especial que desenvolveu pelo Serro e sua gente durante sua atuação no município.

Em suas palavras, Luciana destacou como esse período foi marcante tanto profissional quanto pessoalmente, lamentando apenas não ter tido a oportunidade de se despedir adequadamente de tantas pessoas que a acolheram. O poema, repleto de sensibilidade, retrata suas lembranças afetivas da cidade e da convivência com os serranos.

A Administração Municipal e os serranos agradecem à Luciana por sua dedicação exemplar no exercício de suas funções, pelo seu olhar atento e humano e pela bela homenagem que eterniza sua conexão com o Serro.

Desejamos à Luciana muito sucesso em sua nova jornada, que leve consigo o mesmo profissionalismo e calor humano que marcaram sua passagem por aqui.

O Serro, terra de poesia, queijos e histórias, mantém suas portas abertas para que Luciana sempre volte, seja para um café, um pedaço de nosso queijo ou um dedinho de prosa.

NASCER DO JEQUITINHONHA

Por Luciana Martins da Fonseca, em homenagem e agradecimento pela acolhida. Serro, 22/07/2025

O Norte de Minas e seus segredos,
Lutas, conquistas e medos.
É lá que nasce o Rio.
Lá no Serro Frio.

Frio no nome,
Com o papo ele some.
Lá dentro é quentinho.
Fica só mais um pouquinho!

O Serro te abraça.
Vamos ali na Praça?
Traz chocolate quente morninho!
E, por que não? Um chopinho.
Serro de café,
De festa, batuque e fé.
Da Senhora do Rosário
E seu cuidado diário.

Serro de grades e liberdade,
Que deixarão saudade,
Histórias de assombração,
Amizade e união.

Serro de trabalho, coragem e justiça,
Tendo o amor por premissa.
Serro de esperança e sentimento...
Vai ter bolo de casamento?
Serro do melhor queijo?
É mesmo melhor que beijo?
Perguntas maliciosas...
Respostas deliciosas.

Serro de tanta beleza!
Presente da natureza.
Tanta riqueza nesse chão...
Serro do meu coração!

Lá eu nasci novamente,
Cercada daquela gente.
Ah, aquela gente risonha...
O Serro é pra'quele que sonha.
Em nascer com a força do Jequitinhonha!

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