Dona Lucinha está eternizada no Mercado Central de Belo Horizonte
20.07.2023
Dona Lucinha (1932-2019) foi uma das maiores representantes e defensoras da cozinha mineira. Por tudo isso, está imortalizada em bronze na entrada principal do Mercado Central, na capital mineira.
A estátua, feita pelo artista Léo Santana, foi inaugurada na manhã do sábado, dia oito de julho, sendo uma das ações que integram o projeto Cozinha Mineira - Temporada 2023. Na mesma semana, a Cozinha Mineira foi declarada Patrimônio Cultural Imaterial, destacando os derivados do milho e da mandioca.
A estátua de dona Lucinha, feita em tamanho natural, tem aproximadamente 1,70 x 0,60m e 160 kg. O autor da obra, renomado artista mineiro, de Teófilo Otoni, também assina esculturas conhecidas, como a estátua de Carlos Drummond de Andrade, instalada em Copacabana desde 2002, e a de Tiradentes, instalada em frente a Assembleia Legislativa de Minas Gerais desde 2014.
Em celebração ao legado de dona Lucinha para a Cozinha Mineira contou com a presença de familiares, amigos, admiradores e autoridades. Dentre eles, o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a secretária-adjunta de Cultura e Turismo, Milena Pedrosa, e o subsecretário de Turismo, Sérgio de Paula.
Dona Lucinha foi fundadora da rede de restaurantes que levam seu nome, em Belo Horizonte e São Paulo. Além de exímia cozinheira, foi professora, escritora, empresária, catequista, salgadeira, doceira, feirante, quitandeira, diretora escolar e vereadora. Ganhadora de prêmios de festivais, o ícone da cozinha mineira foi tema de samba-enredo do Salgueiro, no Rio de Janeiro.